Após alta, os 13 meninos resgatados contam em coletiva como foram os dias na caverna
Os 12 meninos e o técnico do time “Javalis Selvagens” tiveram alta nesta quarta-feira (18) e falarm como foram as duas semanas em que ficaram presos na caverna Tham Luang, na Tailândia.
O grupo relatou como sobreviveu ao resgate dramático que mobilizou mais de mil pessoas na província de Chiang Rai. E também fizeram uma homenagem ao mergulhador Saman Kunan, que morreu durante os esforços de resgate.
Pornchai Khamluan, de 15 anos, disse que bebiam a água que caía das pedras. O mais novo do grupo contou que tentava não pensar em comida para não sentir mais fome do que já sentia. Sobre a chegada dos dois mergulhadores ingleses, que os encontraram após nove dias de buscas, Adul Sam-on, de 14 anos, o único a falar inglês no grupo e o primeiro a se comunicar com eles, disse que foi “um milagre” terem sido encontrados e que todos ficaram muito felizes.
Um dos meninos relatou que tentaram ficar calmos e “pensar em soluções” para sair da caverna. “Tentamos cavar, pensando que não podíamos esperar as autoridades”, mas não adiantou, disse o técnico Ekkapol Chantawong.
Entre os sonhos, muitos disseram que querem ser jogadores de futebol profissionais. Um deles quer concluir os estudos e outro quer se tornar funcionário da Marinha tailandesa, que atuou no resgate do grupo. Os meninos também falaram do aprendizado que tiveram durante a experiência na caverna. Um dos menores afirmou ter “aprendido o valor de muitas coisas e valorizar a si mesmo”. Outro disse que está decidido a “viver cada minuto da vida”.