Justiça manda YouTube retirar vídeos que difamam Marielle
<p>Em decisão liminar, divulgada nesta sexta-feira (23), a juíza Márcia Holanda deferiu parcialmente o pedido de liminar feito pela irmã Anielle Barbosa e pela companheira da vereadora Marielle Franco (Psol), assassinada no último dia 14, no Rio de Janeiro, para a retirada da internet de vídeos que propagam mentiras sobre a parlamentar.</p>
<p>A ação pede que o canal YouTube e o site de busca Google retirem do ar todos os vídeos caluniosos contra a vereadora, listando links.. </p>
<p>A juíza afirma que na análise dos vídeos alguns “extrapolaram o que a Constituição fixou como limite ao direito de livremente se manifestar”, vinculando, sem provas, o nome de Marielle “as facções criminosas e tráfico ou imputações maliciosas sobre as suas bandeiras políticas”, o que, para Márcia, “podem caracterizar violação à honra e à imagem da falecida e que certamente causam desconforto e angústia a seus familiares”.<br /><br /><span style="text-decoration: underline;"><strong>Prazo judicial<br /></strong></span>A juíza determinou que 16 deles sejam retirados do ar no prazo de 72 horas, além de multa de R$1 mil por dia em caso de descumprimento. Não foi aceito o pedido para a retirada de vídeos que trazem críticas duras à atuação do PSOL e com debates ou entrevistas jornalísticas de repercussão do assassinato, além de críticas pessoais sem “excessos ou ataques diretos à honra, à moral ou à memória de Marielle”.</p>
<div class="know_more"> <br /><br /><br /></div>