EUA e Europa investem na prevenção de acidentes em barragens

<p>Representantes de diversos pa&iacute;ses debateram no "8&ordm; F&oacute;rum Mundial da &Aacute;gua", como trag&eacute;dias ambientais ocorridas no passado ajudaram os governos a se preparar para evitar acidentes como o rompimento de barragens e represas. O assunto foi discutido na Sess&atilde;o Especial sobre Desenvolvimento Econ&ocirc;mico e Seguran&ccedil;a de Bacias Hidrogr&aacute;ficas: Riscos, A&ccedil;&otilde;es Preventivas e Monitoramento.</p>
<p>Desde fen&ocirc;menos ocorridos em 1970 nos Estados Unidos at&eacute; o rompimento da barragem do Fund&atilde;o, em Mariana (MG), em 2015, as experi&ecirc;ncias internacionais costumam mostrar que os trabalhos de preven&ccedil;&atilde;o, monitoramento e corre&ccedil;&atilde;o de estruturas danificadas s&atilde;o a melhor estrat&eacute;gia para lidar com a seguran&ccedil;a de barragens.<br /><br /><span style="text-decoration: underline;"><strong>Trag&eacute;dia de Mariana<br /></strong></span>A presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama), Suely Ara&uacute;jo, tamb&eacute;m participou do painel.&nbsp; Ao responder a perguntas da plateia sobre o rompimento da barragem do Fund&atilde;o, em Mariana, h&aacute; pouco mais de dois anos, ela disse que, ao se deparar com uma "trag&eacute;dia dessa dimens&atilde;o" ficou clara a necessidade de se estabelecer uma "pol&iacute;tica de preven&ccedil;&atilde;o efetiva".<br /><br />O rompimento da barragem de Fund&atilde;o, pertencente &agrave; Mineradora Samarco, afetou pelo menos 500 mil pessoas ao longo de 670 km de curso d’&aacute;gua da Bacia do Rio Doce. O n&uacute;mero inclui desde pessoas que tiveram familiares mortos e casas destru&iacute;das at&eacute; os que sofreram a interrup&ccedil;&atilde;o do abastecimento de &aacute;gua em 39 munic&iacute;pio.&nbsp;Dois anos depois, as v&iacute;timas ainda n&atilde;o foram indenizadas.<br /><br />Como prioridades para a regi&atilde;o nos pr&oacute;ximos meses, Suely destacou o manejo de rejeitos da &aacute;rea diretamente afetada e a retomada da opera&ccedil;&atilde;o da Hidrel&eacute;trica Candonga:&nbsp;<br /><br />&ldquo;Talvez as quest&otilde;es sociais sejam mais complexas do que as econ&ocirc;micas. A gest&atilde;o dos problemas sociais, como pagamento das indeniza&ccedil;&otilde;es e conseguir que as comunidades voltem a ter atividades econ&ocirc;micas, ainda precisa ser feita&rdquo;.<br /><br /><br /></p>

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