Assassinato de vereadora no Rio ganha repercussão mundial
<p>Um crime brutal vem gerando comoção não somente no Brasil, mas em todo o mundo. O assassinato, com características de uma possível execução, da vereadora carioca Marielle Franco, de 38 anos, na noite de ontem (14), junto com o motorista Anderson Pedro Gomes, 39 anos.</p>
<p><br />A vereadora, do PSOL, estava indo para casa no bairro da Tijuca, voltando de um evento ligado ao movimento negro, na Lapa. Quando teria sido abordada por outro veículo, no bairro do Estácio e morta com 4 tiros na cabeça e o motorista com 3 tiros pelas costas. Ela também estava acompanhada pela assessora Fernanda Chaves que não foi atingida.</p>
<p>O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, pediu à Polícia Federal para entrar nas investigações. Ele irá ao Rio de Janeiro ainda nesta quinta-feira para acompanhar pessoalmente o caso e tomar as providências necessárias.<br /><strong><br />Trajetória<br /></strong>Eleita com 46,5 mil votos, a quinta maior votação para vereadora nas eleições de 2016, Marielle Franco estava no primeiro mandato como parlamentar. Criada n a favela da Maré, zona norte do Rio, Marielle tinha 38 anos, era socióloga, com mestrado em Administração Pública e militava no tema de direitos humanos. Sua vida da política foi dedicada à militância na defesa dos direitos humanos e contra ações violentas nas favelas. <br /><br />Marielle Franco foi nomeada assessora parlamentar de Marcelo Freixo (PSOL) e depois assumiu a coordenação da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da assembleia.</p>